Tabelando com profissionais renomados e consagrados do futsal do Brasil, vivendo as emoções e tensões de grandes campeonatos, um marcelinense fez história pelas quadras do país ao longo de uma carreira que durou quase 20 anos. Jorginho do Couto, ou simplesmente Jorginho como era conhecido no meio esportivo, vestiu literalmente o uniforme nesta terça-feira (10) para voltar às quadras, mas desta vez para resgatar sua carreira profissional aos internautas/leitores do Portal de Marcelino.
Nossa equipe de reportagem localizou o ex-atleta em Caxias do Sul, trabalhando como conferente numa empresa transportadora. Escalado merecidamente como titular nesta história, Jorginho contou que residiu em Marcelino Ramos até 1990. Ainda jovem deixou nosso município para iniciar sua trajetória profissional numa equipe de futsal de Peritiba. Ao cruzar o rio em busca de um futuro melhor, sonhava mas não tinha certeza de que teria pela frente êxito em suas pretensões como atleta. O marcelinense passou por clubes importantes como a gloriosa Sadia de Concórdia, Perdigão de Marau, Atlântico de Erechim, UPF de Passo Fundo, Goiás de Goiânia. Mostrando muita habilidade na ala esquerda, também despertou interesse de clubes como o INPACEL do Paraná e o Bordon de SP, sendo inclusive sondando para assinar contratos na Rússia e Espanha. No ano de 1995, apenas cinco anos depois de deixar Marcelino, foi eleito o melhor jogador da Taça Brasil disputada em Chapecó/SC, chegando receber uma pré-convocação para a seleção brasileira.
Ao longo dos quase 20 anos de atleta profissional, Jorginho acredita que marcou mais de 400 gols, fazendo a alegria dos torcedores por onde passava. Canhoto, habilidoso e com chute potente, ele conquistou espaço e deixou seu nome gravado na história do futsal. Jogou ao lado de grandes profissionais, como Choco, Xavantina, Cacau, Juninho, Edson Pull, Serginho e muitos outras feras desta modalidade.
“Ele era habilidoso, bom de bola, de marcação, era um bom jogador” recorda o narrador esportivo Marcos Valnei, que teve a oportunidade de transmitir várias partidas onde o craque marcelinense fez a diferença. Questionado sobre o futsal de Marcelino, na época do auge, Jorginho recordou. “ Eu era pequeno, mas sempre estava no ginásio, uma época mágica para Marcelino, tenho boas recordações desta época, aprendi vendo grandes jogos do Inca” lembrou ele.
Jorginho, quase sempre atuando com a camisa 7 nos clubes por onde passou, encerrou sua carreira profissional em 2008 na Xaxiense em Xaxim (SC). Finalizando a entrevista ele deixou mensagem para os adolescentes que sonham em ser profissionais no futsal. “ Se querem ser profissionais de Futsal que trabalhem bastante porque não é fácil se tornar um profissional, tem que correr atrás” alertou. Quanto a instabilidade financeira da profissão, o marcelinense destacou. “ Se você for um jogador conhecido, você ganha, o que você pedir os clubes pagam, mas tem que ralar muito para isso acontecer” finalizou ele.
A vida é feita de fases. A partida encerrou para o atleta marcelinense que deixou nossa cidade e conseguiu, através do seu talento, conquistar seu espaço no cobiçado mundo do futebol. Saiu do pequeno Marcelino sonhando e tornando realidade o desejo de ser um atleta profissional. Nossa cidade teve e tem muitos talentos. Jorginho é um dos personagens da nossa história.
Exemplo para mim sinto muito orgulho desse grande jogador de futsal e principalmente ele sendo meu tio grande profissional das quadra e como tio simplesmente Jorginho.Tmj bela matéria parabéns.
Jorginho, uma canhota que era um canhão para os goleiros …… Parabéns pela matéria .
Muito boa matéria deste canal importante de comunicação moderna.
O Jorginho e o seu irmão Cirinho foram dois atletas que nunca esqueceram Marcelino Ramos.
Fizeram historia no Futsal.
Creio que muito do que fizeram aprenderam com outros grandes jogadores da escola Marcelinense.
Joguei muito com estes guris na minha época.
Um abraço a todos.
Foi um grande jogador e acima de tudo é um grande cidadão, que sempre valorizou Marcelino Ramos e os verdadeiros amigos. Abraço.
foi craque dento e fora da quadra, e ótimo amigo,pela sua simpicidade deixou saudades,ele e seu irmão ciro,só faltou a foto do PEC aqui de peritiba,abraços