O Plano Diretor do Lago da Usina de Itá, que regulamenta e ordena a ocupação das margens alagadas com uma série de critérios, tem gerado muitos debates e dores de cabeça em Marcelino Ramos. Em razão das regras impostas, muitos empreendimentos não conseguem sair do papel e até mesmo a construção de uma simples rampa de acesso ao lago, em determinadas áreas, não é possível. “Tem locais aqui no balneário que não podemos nem roçar, ou urbanizar para deixar a margem do lago mais bonita” comenta um empresário.
Mas esta realidade poderá ser alterada. Pelo menos é que esperam as lideranças do município e a Associação dos Comerciantes do Balneário (ASCOBOL) com a revisão do Plano Diretor. No primeiro semestre deste ano o Consórcio Itá recebeu propostas e sugestões oriundas de todos os municípios atingidos pelas águas da Usina. Cada município apresentou suas demandas. Marcelino Ramos encaminhou várias sugestões, uma delas solicitando que toda margem da ponte do Formeton até o poço da Corsan, próximo da balsa, possa ser autorizado o acesso. Também foram apresentadas demandas da sociedade que objetivam viabilizar novos investimentos, hoje impedidos pela rigorosidade do Plano.
O que diz o Consórcio Itá
O Portal de Marcelino manteve contato com o Gerente Geral do Consórcio, Reginaldo de Oliveira, para
saber quais foram os encaminhamentos com relação a estas demandas específicas apresentadas por Marcelino Ramos e aguardadas com expectativa pela comunidade. O gerente informou que todos os pleitos estão sendo analisados por uma equipe que vai elaborar um Termo de Referência que será encaminhado ao IBAMA em Porto Alegre. Em conjunto com órgão licenciador vai ser definido a abrangência e o que será modificado no Plano Diretor. Com a definição das mudanças, Reginaldo de Oliveira disse que será contratada uma empresa de consultoria que vai analisar cada uma das solicitações. “A luz da legislação, dos aspectos técnicos e legais, na medida do possível nós vamos implantar se atender as condições com base na anuência do IBAMA” explicou ele.
Segundo ele tudo será feito com muita cautela, pois trata-se de uma importante oportunidade para revisão geral do Plano. A ideia é concluir todo o trabalho até o início de 2017. Questionado se o pleito de Marcelino Ramos seria viável, ele não quis adiantar qualquer decisão, já que os aspectos técnicos e legais precisam ser analisados.
Ouça entrevista com o Gerente do Consórcio.
Todos os anos passo minhas férias nesse lindo e maravilhoso lugar.Nos últimos anos tenho percebido um abandono muito mato nos arredores do lago .Tinha uma rampa que dava pra entrar e pescar atrás dos prédios hoje tá tudo abandonado .Não tem sinal da operadora Vivo entrei em contato me disseram que tem que ser pedido uma vistoria ,Gostaria muito que nas próximas férias tivessem resolvido e construído rampas pra pesca Amo esse lugar mas alguém tem que fazer acontecer seja o poder público ou o comércio ..