Pelo menos 5 famílias de Marcelino Ramos começaram a semana vivendo uma grande apreensão por conta da notícia de paralisação de turnos de produção por parte da empresa COMIL ÔNIBUS de Erechim. A paralisação de turnos se deve a falta de pedidos, de materiais e problemas com calotes por parte do Governo Federal. A empresa também diz que a situação financeira foi agravada por causa de um calote do Governo. Os veículos foram fornecidos para o programa “Crack, é possível vencer”,com vistas à Copa do Mundo, mas administração federal não realizou os pagamentos. No dia 28 de janeiro deste ano, a Comil já havia anunciado o fechamento por tempo indeterminado da fábrica de ônibus urbanos em Lorena, no interior de São Paulo, também por falta de demanda.
A crise na COMIL pode gerar desempregos e entre eles estão 5 marcelinenses que todos os dias se deslocavam para Erechim e agora estão em casa aguardando o que vai acontecer. Eles deverão retornar a empresa no dia primeiro para saber como ficará a situação. “Eles falaram que vão fazer sorteio para ver quem vai continuar” comentou um dos marcelinenses que trabalha no turno da manha.