A possibilidade estudada de extinção do camping nas margens do lago nas Termas de Marcelino está dividindo opiniões e gerando preocupação para alguns comerciantes.
Neste final de semana o Portal de Marcelino foi procurado por empresários que se mostraram desfavoráveis ao projeto inicial da Termasa que está em fase de estudos e que defendem um debate mais ampliado, já que trata-se de uma ação que vai perdurar por anos.
Na última sexta-feira, dia 28, a comissão criada pela ASCOBOL para acompanhar o projeto, esteve reunida com o diretor da Termasa. De acordo com Andrigo Mileski, presidente da Associação dos Comerciantes do Balneário, o esboço preliminar do projeto apontava para uma extinção total da área de camping, dando lugar para três quadras de areia. A ASCOBOL se posicionou contra a extinção e sugeriu manter uma área destinada aos campistas. “Estamos lutando por um projeto justo com novos diferenciais e mantendo parte do camping com maior qualidade e controle” comentou Andrigo. De acordo com ele, ficou acordado que parte do camping será mantido neste projeto de revitalização da área e que será construída apenas uma quadra de areia.
Alguns comerciantes, de segmentos específicos, como bares, restaurantes, mercados e similares, entendem que a extinção seria prejudicial de certo modo ao comércio. Eles chegaram sugerir a realização de uma audiência pública para debater o projeto, onde novas opiniões e sugestões poderiam surgir a respeito desta área que é considerada uma das mais nobres do balneário. Clique AQUI e conheça a primeira proposta.
Novo camping
Os campistas que vem à Marcelino Ramos já estão usufruindo do novo camping implantado pela TERMASA no lado de cima das piscinas. O local recebeu melhorias significativas, ficando mais moderno e atrativo para quem gosta de acampar. As obras prosseguem, mas o local, caso o camping do lago seja realmente extinto, precisará ser ampliado para atender a demanda. Na abertura da temporada de verão de 2016, por exemplo, faltou espaço e até mesmo áreas de estacionamento e passeios foram usados para instalação de barracas.
Os administradores tem que pensar para frente e par cima.
As águas e seus comerciantes sempre viveram dos turistas e campistas.
Não sei de onde saiu está ideia, porem fechar e/ou diminuir os espaços e um tiro no pé, além de afugentar os turistas.
Repensem, e façam o correto.