Uma comitiva de Marcelino Ramos deverá se deslocar à Brasília nos próximos dias com objetivo de tratar exclusivamente a respeito da ponte rodoferroviária. Na última reunião realizada em Marcelino Ramos no mês de maio, com representantes da RUMO, foi exposto que a obra de recuperação do assoalho, que devolveu as condições de trafegabilidade para veículos, é uma medida paliativa em razão do material ser madeira. Outra preocupação externada pelas autoridades é o fato do trânsito hoje ser limitado em se tratando de peso e altura. Marcelino é uma cidade turística, e essas limitações estariam prejudicando o desenvolvimento econômico e turístico.
O presidente da Associação Comercial de Marcelino Ramos, Vandir Mafissoni, alertou na ocasião que se providências não forem tomadas num curto espaço de tempo a ponte vai apresentar problemas de trânsito, já que caminhões pesados, que não respeitam limites continuam passando pelo local. Ele também explicou que o sistema com tábua usado na reforma foi “arcaico” não sendo o mais adequado, pois terá uma vida útil curta, não atendendo as reais necessidades. Segundo Vandir, no processo que tramitou pelo Ministério Público Federal, existia um estudo, que previa a implantação de um sistema de “gradil” de ferro de uma empresa de SP que seria uma solução mais duradoura e que permitiria o trânsito pesado também, e não apenas veículos leves. Mas, o MPF determinou a recuperação por tábuas. Os representantes da RUMO afirmaram na reunião que seguiram a determinação da Justiça. Na época a implantação do sistema por “gradil” custaria cerca de R$ 1 milhão, segundo apurado pelo Portal de Marcelino.
O objetivo da reunião em Brasília é uma audiência com representantes do DNIT onde será levado o projeto de implantação das grades de metal no assoalho da ponte. A intenção é mostrar para o DNIT, que é proprietário da ponte, a importância que a mesma tem para o desenvolvimento da região e a necessidade da obra.
Paralelo a toda esta discussão, a Justiça Federal está decidindo de quem será a responsabilidade pela conservação e manutenção da ponte. Se é das prefeituras ou da RUMO ou se é de forma conjunta.