Mesmo com a expressiva oposição de prefeitos gaúchos, o governo estadual insiste em definir a data de 31 de agosto como aquela em que será permitido o retorno das aulas presenciais para alunos das redes pública e privada no Rio Grande do Sul. Em reunião virtual realizada nesta quarta-feira (19), enquanto prefeitos — que, em sua maioria, são contrários à proposta, como apontou um levantamento da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) divulgado na segunda (17) — defenderam que a volta às escolas é algo indesejável neste momento, o governo reforçou sua posição de que o calendário sugerido não é algo obrigatório e a decisão de voltar ou não caberá aos gestores municipais, escolas e pais.
O diálogo entre governo e prefeitos envolveu ainda o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas Estadual (TCE). Não se chegou a um acordo para postergar a data proposta pelo governo, como desejava a maioria dos prefeitos, e uma nova reunião foi marcada a próxima terça-feira (25).