O Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, divulgado nesta segunda-feira, 29, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revela um expressivo avanço de Marcelino Ramos nos últimos 20 anos. O IDHM, que faz parte do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, é medido por uma escala que vai de zero a um – quanto mais próximo de um, melhor o desenvolvimento do local. Os dados divulgados nesta segunda dizem a respeito a 2010, sendo que o levantamento é realizado de 10 em 10 anos. O Índice de Marcelino Ramos é 0,724, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Entre 2000 e 2010, o setor que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,140), seguida por Renda e por Longevidade.
Evolução- (2000 e 2010)
O IDHM passou de 0,631 em 2000 para 0,724 em 2010 – uma taxa de crescimento de 14,74%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 25,20% entre 2000 e 2010.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,478 em 1991 para 0,631 em 2000 – uma taxa de crescimento de 32,01%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 29,31% entre 1991 e 2000.
Entre 1991 e 2010 ( 20 anos)
Marcelino Ramos teve um incremento no seu IDHM de 51,46% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (37,64%). O município ocupa a 1191ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 1190 (21,38%) municípios estão em situação melhor e 4.375 (78,62%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 496 outros municípios de Rio Grande do Sul, Marcelino Ramos ocupa a 220ª posição, sendo que 219 (44,15%) municípios estão em situação melhor e 277 (55,85%) municípios estão em situação pior ou igual.
Renda
A renda per capita média de Marcelino Ramos cresceu 136,29% nas últimas duas décadas, passando de R$329,00 em 1991 para R$475,84 em
2000 e R$777,41 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 44,63% no primeiro período e 63,38% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 20,01% em 1991 para 7,45% em 2000 e para 2,61% em 2010.
População
Entre 2000 e 2010, a população de Marcelino Ramos teve uma taxa média de crescimento anual de -1,72%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de -1,63%. No Estado, estas taxas foram de 1,00% entre 2000 e 2010 e 1,01% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 23,97%.
Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Marcelino Ramos reduziu 26%, passando de 17,2 por mil nascidos vivos em 2000 para 12,7 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 12,4 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
Renda
A renda per capita média de Marcelino Ramos cresceu 136,29% nas últimas duas décadas, passando de R$329,00 em 1991 para R$475,84 em 2000 e R$777,41 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 44,63% no primeiro período e 63,38% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 20,01% em 1991 para 7,45% em 2000 e para 2,61% em 2010. A desigualdade diminuiu: o Índice passou de 0,59 em 1991 para 0,56 em 2000 e para 0,47 em 2010.