Um foragido da Justiça de Santa Catarina foi localizado e recapturado esta semana em Marcelino Ramos. Antônio da Rocha Dias, 36 anos, estava preso na penitenciária de Curitibanos (SC) cumprindo pena de 9 anos e 6 meses por homicídio qualificado e furto. O crime ocorreu em marco de 2007 no município de Concórdia. Ele foi julgado e condenado e estava cumprindo pena desde 2007. Em fevereiro deste ano ele deixou a penitenciária, beneficiado com a saída temporária de 7 dias, e não retornou mais.
Antônio da Rocha Dias estava vivendo amasiado com uma mulher na Linha Mirim Daga, comunidade localizada à 2 quilômetros do distrito de Coronel Teixeira. Na última segunda-feira (29) ele foi intimado a comparecer a Delegacia de Polícia de Marcelino Ramos para prestar depoimento num processo que investiga maus tratos à crianças. Durante depoimento na delegacia o inspetor Juliano Branco constatou através do sistema que Antônio tinha um mandado de prisão em aberto. Imediatamente o policial deu voz de prisão. O foragido foi levado ao presídio de Erechim e nos próximos dias será conduzido novamente a Penitenciária de Curitibanos para cumprir a pena restante. Foi a segunda fuga, sendo que a primeira ocorreu em 2009.
O CRIME
Antônio da Rocha, que é natural de Concórdia, cumpre pena por homicídio qualificado por motivo fútil que é o tipo de crime onde o autor tira a vida de uma pessoa por motivo sem importância, de forma insignificante. De acordo com os autos do processo, Antônio matou em 2007 Gilmar Menezes da Silveira com golpes de faca no interior de uma residência situada na rua Anita Garibaldi. O crime foi cometido por pequena desavença provocada por causa da troca de um televisor por um aparelho de som. Na época ele confessou o crime e outras duas pessoas que estavam junto também foram condenadas. No entendimento dos jurados, que votaram pela condenação, o réu cometeu o crime para obter vantagem financeira.
Este “cidadão” não é mais novidade ser preso e recolhido em Marcelino Ramos, em 2010 foi recapturado por nós (BM) e já na época se investigava maus tratos, o mesmo constituiu família nesta localidade. Na época já Cumpria pena em Curitibanos e no externo trabalhava em serviços gerais no corpo de bombeiro. Mais um sinal de impunidade, falha do sistema prisional e desperdício de dinheiro público. Todo estes gastos com documentos, encaminhamentos, transtornos não existiriam se fosse bem gerenciado o sistema prisional.
brincam com a seguransa de marcelino,sempre falo que aqui em camboriu prescisaria policiais como tem ai