Os agroglífos de Santa Catarina são fraude? Com este questionando o ufólogo Ademar José Gevaerd, uma autoridade em ufologia no Brasil, abre um artigo encaminhado ao Portal de Marcelino esta semana sobre os círculos misteriosos que surgiram na cidade de Ipuaçu no ano passado. Um fenômeno que se repete há mais de 6 anos na mesma época do ano. Ficção ou realidade? Leia o artigo e tire suas conclusões.
“Sem a menor chance! Sempre que voltamos ao assunto dos agroglifos do oeste catarinense, que todos os anos aparecem na cidade de Ipuaçu, desde 2008, alguém ai sai com esta: “Eles são fraude”. Quem fala isso não sabe o que diz. Estas pessoas, na verdade nunca colocaram os pés em Ipuaçu, nunca estiveram em um agroglifo, não conhecem o fenômeno, mas mesmo assim falam “É fraude”, sem o menor conhecimento da seríssima questão. Bem, eu estive em agroglifos no Europa e aqui e pesquiso o fenômeno há mais de 20 anos. Quando eles começaram a surgir no Brasil, de uma hora para outra, a partir de novembro de 2008, eu passei a estudá-los aqui. Desde então, todos os anos tenho ido a Ipuaçu para ver os novos casos e já encontrei mais de duas dúzias de agroglifos até agora. Nenhum, absolutamente nenhum, é fraude. Todos são verdadeiros!
Quando se fala em fraude, tem que se ter em mente que duas coisas são necessárias para que exista uma falcatrua. A primeira é um fraudador e a segunda é uma motivação. Nestes anos todos, aqui no Brasil, nunca surgiu uma única pessoa dizendo – e provando – ter sido autora de um agroglifo, nem mesmo no ano passado, quando a Revista UFO ofereceu um prêmio de R$ 20 mil a quem copiasse um agroglifo. Nada!
E que motivação teria a pessoa? Ganhar dinheiro? Fama? Enganar os ufólogos? Ora, nada disso nunca aconteceu. Ipuaçu, que acusam de ter lucrado turisticamente com os agroglifos, continua a ser uma cidadezinha pacata que vive de agricultura. No máximo tem um hotel e algumas pousadas lá, enfim, nada que alimente esta ideia tola de que “os espertalhões de Ipuaçu” lucraram com ao agroglifos. Há ainda que se falar nas características únicas dos agroglifos de Santa Catarina, como os de outras partes do mundo, que não podem ser reproduzidas, como os formatos geométricos perfeitos das figuras, a existência de alterações eletromagnéticas em seu interior, a alteração no funcionamento de aparelhos eletrônicos e celulares quando se está em um agroglifo etc. Nada disso pode ser copiado! Em 2008 eu entrevistei um engenheiro agrônomo quando surgiram as primeiras figuras nas plantações de Ipuaçu, o doutor Otacílio Pasa, que tinha, na época, 30 anos de experiência com plantio de trigo em Santa Catarina. Ele me disse categoricamente que não havia nem técnica e nem máquina agrícola capaz de fazer uma figura na plantação no formato dos agroglifos daquele ano. E de lá pra cá eles só aumentaram em complexidade.
Como veem, as alegações dos céticos e desinformados de que os agroglifos de Santa Catarina são “Uma fraude feita por seres humanos”, não têm a menor sustentação e só fala isso quem não conhece o assunto e nem sequer se deu o trabalho de ir a Ipuaçu checar as figuras, conversar com as testemunhas, andar pelos campos, medir as alterações eletromagnéticas, constatar a característica geométrica das figuras. Eu fiz tudo isso. Some-se a isso que os agroglifos de Santa Catarina têm época certa e única para acontecer: sempre dos últimos dias de outubro aos primeiros de novembro. Nunca em outra época. E também que eles têm um local certo e único onde ocorrem: ao redor e em Ipuaçu. Somente ali. Oras, se fossem fraudes, seus fraudadores os estariam fazendo em qualquer época do ano e em qualquer cidade do Brasil, não acham?
Por fim, e muita gente não tem a menor ideia disso, alguns agroglifos são feitos em pena luz do dia e em uma única hora, e não na calada da noite, que, em tese, esconderia a ação de fraudadores. Não, muitos deles surgem sob a luz do Sol, como os últimos de 2013, que foram feitos entre 06h00 e 07h00 da manhã. Ou seja, impossíveis de serem fraudes. É isso. Espero ter esclarecido esta questão e mostrado aos céticos e desinformados que este não é um assunto de opinião, mas de pesquisa e de informação”