O Portal de Marcelino teve acesso nesta sexta-feira (05) a uma foto nostálgica que descreve com perfeição uma figura folclórica que está eternizada na memória de muitos marcelineses. Uma cena rara onde o fotógrafo, desconhecido até então, conseguiu traduzir através da imagem a pureza e a humildade sem precedentes de um ser humano. Apelidada carinhosamente de “Rosa-Branca”, a marcelinense, que não está mais entre nós, foi flagrada descansando e talvez viajando com seus pensamentos pelas margens da estrada de ferro próximo a cabeceira da Ponte Ferroviária. Com elegância peculiar “Rosa-Branca” foi uma pessoa que marcou época para muitas gerações entre os anos de 60 e 90. Crianças, e até adultos, corriam na porta para ver ela passar, sempre feliz e cantando pelas ruas, dando um exemplo de que felicidade não está em ter e sim no ser. Com galho de arruda na cabeça, preso a orelha, ela era uma das benzedeiras mais famosas da época. Molhava o galho no copo de água e ia curando enfermidades através da cultura popular.
A foto que postamos para ilustrar esta matéria está no facebook no grupo dos Marcelinenses e foi compartilhada com a comunidade pelo historiador Dr. Wilmar Rubenich. Foi o post no Face que ganhou mais comentários provocando um verdadeiro efeito viral. Foram mais de 200 comentários e mais de uma centena de “curtir”. Os comentários, muitos caracterizados pela emoção, relembram esta figura histórica.
Confira alguns comentários que estão no Facebook:
Elio Vasconcelos: Ela “benzeu” muita gente e alegrou nossa infância com seus cânticos.. Pura, nos ensinou que mesmo na adversidade conseguia cantar para sobreviver. A homenagem sugerida, mesmo após sua partida, seria a gratidão de tantos reconhecimentos materializada para sempre. Apoio totalmente a homenagem !
Valerius Blanck: Taí irmão Marcelinenses a prova que a beleza está nas coisas simples, sem etiqueta nem prazo de validade, imortalidade é isto aí, a lembrança vai passando de pais para filhos, para netos, para bisnetos e segue o baile!!!!!!!!!!! Abraço forte a todos com energia positiva para comentar sobre esta prova viva de força e alegria.
Khistina Klug: nossa!!! eu axava q era apenas uma lembrança abstrata da minha infância, mas ela existe, conhecia por “Muda” qto medo, coisas de criança mesmo…
Paulo Cesar Cezar Vargas: Eterna Rosa Branca!!!!também fazia benzimentos sua mão era muito abençoada por Deus,fui benzido por ela fiquei curado no outro dia.que Deus a tenha rosa branca muito querida por todos nós Marcelinenses e tbm pessoas de outros lugares.
Nelson Bevilácqua: eu conheci a Rosa Branca, no inicio da decada de 60 quando estudava no Ginásio Cristo Rei, ela apareceu na cidade sempre cantarolando, esbanjando alegrias.
Cleo Valmórbida: vinha sempre me benzer…quando tinha fome cantava na porta de casa até alguem aparecer….sua filha jandira foi quem ma ensinou a nadar no saudoso rio uruguai…embaixo da ponte com camara de pneu..tempo mto bommm…pessoas maravilhosas de coração limpo….saudadessssssss
Tambem conheci a Rosa Branca, lembro que ela ficou intenada no hospital do Dr. Laydner na rua principal. Eu estudava no Sinodal, morava na saída para o atual balneario.
Parabens pelo portal, uma grata surpresa!!
temos que comentar que a filha da Rosa Branca é a Jandira mais conhecida como Janda e mora no bairro Vista Alegre
a “Rosa Branca” era uma figura que parecia estar sempre de partida, mas permaneceu entre a gente…conheci também a pessoa simples que era, sempre alegre, cantando, brincando, as vezes se fazia de brava quando algum de nós se aproximava ou exagerava nas brincadeiras com ela…em minha memoria esta blusa era avermelhada, muita roupa ela não tinha com certeza, mas nada tirava a alegria daquela simples pessoa, vivi em MRamos, entre 1958 e 1965 e neste periodo era comum, ouvir ela cantar ora pelos trilhos, ora pela praça, ou pela rua principal, e por onde passava, todos tinham alguma brincadeira ou palavra pra se dirigir a ela, e ela retribuía a brincadeira sempre cantando, ela estava arquivada em algum canto do meu cérebro, mas assim que vi a matéria lembrei dela, das roupas, das cores, das canções, do timbre da sua voz, inesquecível a nossa Rosa Branca. Que Deus a tenha.
eu conheci a dona Rosa Branca quando cheguei em maracelino em 1982 uma pessoa simples que curava as pessoa cmo um ramo e arruda.
A foto da RosaBranca me reportou a minha infâcia.Sua cantoria, suas vestes, figura que estava na lembrança mas não visualizava seu rosto.Vendo esta foto tão expressiva o nome Rosa Branca aflorou de imediato em meu cérebro.Grande lembrança! Como é bom ver estas fotos e recordar velhos tempos, belos dias!
ME CAI AS LAGRIMAS, ROSA BRANCA , TODOS OS DIAS EU FICAVA COM O MEU PAI ERA CONHECIDO COMO GRUMATA HINTZ, EM FRENTE A BORRACHARIA, P/ VER ROSA PASAR, ELA BAILAVA E SORRIA MUITO, SEMPRE FELIZ EM SEU MUNDO. SAUDADES DA MINHA INFANCIA. LINDO TRABALHO PESSOAL DO PORTAL. ESTOY EMOCIONADA.
Sou filha da Lercia Hintz, minha mãe teve a oportunidade de conhecer ela. Emocionada depois de ver essa matéria ela contou que o apelido Rosa Branca era por causa da música que ela sempre cantava….
Conheci a rosa branca e por ela me apaixonei
Por ela tenho sofrido,meu bem, foi a flor que eu mais amei…
EU ERA MUITO CRIANÇA TINHA POUCA IDADE EU E MEUS IRMÃOS ,QUANDO A ROSA BRANCA VINHA CANTANDO A MUSICA ABRE A PORTA E A JANELA NÒS IAMOS CORRENDO VER ELA PASSAR E DIZIAMOS OI ROSA E ELA RESPONDIA … DEUS TE ABENÇÕE DEUS TE ABENÇÕE ,QUANDO ELA ESCUTAVA UMA MUSICA NO RADIO ELA DANÇAVA !!!! QUE DEUS A TENHA NO CÉU PORQUE È LA QUE ELA DEVE ESTAR AGORA … SÓ FICOU A SAUDADES ROSA BRANCA !!!
Sim rosa branca era uma pessoa muito querida por todos os Marcelinense teve 2 filhas jandira e susana quem fez os partos foi minha Mãe a Lurdes das duas filhas da rosa branca lembro muito dela nossa benzedeira
Lucimar, vc saberia me dizer quem era a parteira em 1981 em Coronel Teixeira? Foi o ano que nasci, gostaria de saber.
BOM DIA LEANDRO ???
PELO QUE ME DISSERAM ,ERA DONA
LORINE VARGAS,MAIS CONHACIDA COMO CHICA VARGAS.
Eu nasci em Marcelino Ramos. Sou filho deste chão. Passei minha infância nesta terra abençoada. Ao ver a foto da inesquecível “Rosa Branca” me vem à lembrança aquela figura humilde e simpática, que em seu rosto, apesar das marcas de uma vida não muito farta e generosa, se esforçava para transmitir alegria através dos seus cânticos. Um real exemplo de que, para se ter uma vida feliz não é necessário grandes fortunas, e sim, paz consigo mesmo.
Uma bela foto da Rosa,realmente um ícone na história Marcelinense,lembro-me bem dela e outros artistas que andavam vagando pela cidade,realmente, eu quando criança tinha um pouco de medo dela, depois com o passar dos anos fui entendendo que ela não passava de uma pessoa muito querida pela população, salve!!!! ROSA BRANCA.
Ao ver esta imagem ,viajei no tempo,e com imensa tristesa deparei-me com a realidade.
Hoje nossa querida ROSA BRANCA é reconhecida,mas quando estava entre nós,era despresada.Eu confirmo isso! E quantos Ilustres Marcelinenses serão lembrados só depois que partirem? Quantos são despresados nos dias de hoje,apenas porque não tiveram uma chance,ou porque não naceram em famílhas da sociedade central.Meu Deus,meu povo,ainda dá tempo para mudar este pensamento de alguns! Só assim,nós que abandonamos nosso torrão natal,poderemos talvez,pensar em voltar…
Nossa…. quando vi a foto não acreditei que existisse um registro além dos que estão guardados na nossa memória dessa figura ilustre que todos os marcelinenses que na sua infância, em meados da década de 90, com certeza já ouviram falar…..Rosa Branca! Lembro da minha vó dando alguns pães da padaria quando ela passava na rua….. sempre cantando….. realmente uma fotografia que registra um folclore inesquecível da terrinha….. Se alguém postar a uma foto da “Bada Bada” e da “Pila Pila”…. tiro o chapéu…. rsrsrsrsrs
PESSOA QUE SO TINHA COM ELA O BEM, SEMPRE PRONTA PARA FAZER SEUS BENZIMENTOS COM UM GALHO DE ARUDA, OU QUANDO ESTAVA COM FOME COMECAVA A CANTAR DEFRONTE A CASA QUE ELA ESTAVA SENTADA.
Recebi a ligação do Jornalista Marcelo Santos, hoje, pela manhã, na 15a CRE, e tive a grata surpresa de saber que ele mantém este portal.
Nasci em MR, em fins de 1961 e passei minha infância lá, até 1969, quando nos mudamos para Erechim.
Meu pai tinha o Bar Piccoli, em frente a Rodoviária.
Desde aquele ano, até 1976, quando comecei a trabalhar, aos 14 anos, passava as férias de Verão e de Inverno com meus ‘avós’ (Antônio e Irene Zanferrari Zordan).
Ele era Prefeito da cidade quando foi descoberto o poço das águas termais e foi quem fez de tudo para a abertura do Balneário, inclusive, tendo ido a Brasília para efetivar a solicitação junto a Petrobrás.
Fico muito triste de saber que a municipalidade não o reconhece e ele foi esquecido da história do Município, quando o Balneário deveria ter um busto, no mínimo, em sua homenagem.
(Tenho, inclusive, fotos da inaguração do Balneário!)
Quanto a Rosa Branca, lembro muito bem, na minha infância.
Não confundir com a ‘Bada-Bada’, que era outra maltrapilha que mendicava pelos portões das casas e era tratada com desdém, do mesmo modo que a Rosa Branca, que recolhia baganas de cigarro das ruas para fumar.
Hoje, me questiono, quantas pessoas carentes servirão de ‘lembranças’ de infância, como personagens públicos, no futuro e que, agora, não fazemos nada para promover sua plena cidadania e tratá-los com o devido respeito, como cidadãos merecedores de viver em nossas cidades como todos os demais.
Bom! Era isso que queria dizer.
Um abraço e bom trabalho!
Corrigindo:
Daubi (Massulini Maliska Smaniotto {Zordan}) Piccoli (Bibí – o ‘neto’ do “seu Zordan”).
Corrigido! 😀
bada bada eram duas irmas mudas
Vendo esses comentários sobre a ‘Rosa Branca’ lembrei me também dela e da fita vermelha que ela usava na cabeça,nessa época eu morava em Marcelino e trabalhava na casa do Étsi Blanck cuidando dos seu 3 filhos: Valerius, Márcia e Geisa,lembrei me disso por ver o nome de Valerius com seu depoimento senti saudades daquele tempo 🙂
Hoje moro em Caxias do Sul casada com Cildo Vons e temos um filho com o nome de Wesley.
Olha gente eu estou emocionado com estes comentários, pois eu sou natural de Marcelino Ramos, nasci em 1949, conheci muito bem a querida Rosa Branca,ela ia muito em minha casa éla nos benzia,minha adorava á Rosa branca, a minha familia saiu de Marcelino ramos em 1963, meu pai éra fedrroviário, e foi transferido para Cruz Alta. Quando da enchente de 1965 eu foi a Marcelino Ramos com o mue pai, e fiquei até doente por ver onde nós moravamos estava tudo em baixo d.água, depois voltei a Marcelino em 1977, depois não foi mais,mas tenho muita saudade da minha terra, eu tenho sois Irmãos já falecidos que estão ai. Meu Pai éra muito conhecido, todos o conheciam pelo apelido que se chamavam de Periquito, ele foi assador do Clube Marcelinenense muitos anos, nós moravamos na Varzea bem em frente onde tinha a bomba que puxava àgua para a cidade, eu foi apostolado, coroinha na Igreja , estudei no grupo escolar em frente a praça central, Gostaria de rec eber mais informações desta linda terra. Um grande abraço á todos os marcelinense.
E alguém conheceu o ” NEGO BENTO” que trabalhava e morava no Hotel Balneário?
Esta figura era lendária.
Nossa legal ver uma foto com dela.
Eu morava n interior n Estreito,mas qndo ia p cidade e n colégio sempre via ela por lá caminhando.
Eu sou natural de Marcelino Ramos, sou filha do pescador, e guarda chaves das máquinas da ferrovia, Campolim de Mello, filho deste pequeno chão. Nós gostavamos muito da Rosa, moravamos perto dela. Alegrava nossos dias com suas cantaloras e benzimento. E agradeço grandemente quem postou esta foto só assim a Rosa Branca foi lembrada… Parabéns……” Há velhos tempos, muita saudade”…
Quando vi esta foto da rasa branca me emocionei ,lembro dela quando estudava em marcelino ramos,ela sempre cantava e dançava feliz.pessoas simples que fiseran historia .
Me diz quantas filho rós branca teve mesmo eram duas ou três diz que a terceira tiraram dela será?