Terminada uma novela de longa data, com final feliz para os usuários, agora está em curso uma nova discussão que se demorar muito tempo poderá ser prejudicial ao trabalho que já foi executado: De quem será a responsabilidade pela manutenção e controle do tráfego na ponte? Uma pergunta que ainda não se tem respostas. A RUMO providenciou a recuperação do assoalho, depois de esgotar todos os recursos possíveis no Poder Judiciário, em razão de ação civil pública do Ministério Público Federal. Agora está se discutindo a responsabilidade pela conservação do assoalho, que precisará ser permanente, para evitar que se chegue ao estado que se chegou a ponte, e também o controle de tráfego, principalmente pesado. Pela falta desta definição os municípios de Marcelino Ramos e Alto Bela Vista não adotam medidas, pois aguardam esta definição, bem como a RUMO.
O Portal de Marcelino recebeu a informação de que na última audiência realizada na Justiça Federal o juiz determinou um estudo por parte da Advocacia Geral da União (AGU). Ela deverá definir a quem compete assumir esta responsabilidade. “Por isso que temos intenção de colocar câmeras de vídeo, semáforo, até pedágio foi cogitado porém não podemos fazer nada sem a definição judicial” explicou o prefeito Juliano Zuanazzi. Se a ponte ficar como atribuição das prefeituras, os municípios, de acordo com o prefeito, terão dificuldades de conseguir manter pois trata-se de uma obra que exige investimentos significativos. Uma nova audiência deverá ocorrer nos próximos dias para definição deste dilema. “Sei das angústias pois a ponte está boa e ninguém quer que ela se danifique, mas temos de lamentar os abusos que alguns não compreendem e podem ser um problema logo ali na frente” observou o prefeito que também aguarda com expectativa o resultado da audiência.
Todos, inclusive a RUMO, tem pressa para uma definição de mais esta novela.