
De acordo com a Tenente Luana Vicente dos Santos, encarregada pela Assessoria Jurídica da Delegacia da Capitania dos Portos em SC, o inquérito concluiu que houve imprudência do armador ao permitir máquina de solda instalada no convés para reparos estruturais durante a travessia, conforme fotos anexadas ao processo. Também foi constatada negligência do tripulante da balsa e do condutor do rebocador, pois ambos, segundo a militar, são qualificados para prever que a estivação errada do caminhão (fora da área demarcada) colocaria em risco a estabilidade da balsa. Tenente Luana Vicente dos Santos disse ainda que esta ação é responsabilidade de ambos, contrariando artigos da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário.
O relatório conclusivo do inquérito será encaminhado ao Tribunal Marítimo no Rio de Janeiro. “Lá, o processo será julgado pelos sete juízes” explicou ela.