Foi acidental e não criminoso o incêndio que destruiu uma casa e um automóvel na rua José Bonifácio em Marcelino Ramos. A constatação foi feita por dois técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Porto Alegre que estiveram no local do incêndio analisando os destroços. A informação foi repassada em primeira mão ao Portal de Marcelino na manhã desta terça-feira (02) pelo delegado Rodrigo Dreyer que responde pela delegacia de Marcelino Ramos. A polícia instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do incêndio, ouviu algumas testemunhas e ainda teve acesso a imagens de uma câmera que mostram que o fogo começou pela garagem. “Eu acompanhei a perícia, conversei com os peritos e ao que tudo indica, quase com certeza dá para se dizer, que este incêndio foi em decorrência de um curto curto-circuito que ocorreu no veículo” explicou o delegado.
Indícios encontrados
O veículo e a casa ficaram destruídos. No local sobraram apenas destroços o que para muitos seria quase uma missão impossível descobrir as causas do incêndio. Os peritos de Porto Alegre, após as primeiras análises, encontraram os primeiros indícios que apontaram de onde surgiu o fogo. De acordo com o delegado Rodrigo Dreyer a perita que coordenou o trabalho encontrou dentro do capô do carro, do lado direito onde fica a bateria, mas parte superior, a lata do capô na cor mais clara. No lado esquerdo o mesmo capô estava preto em razão da fuligem oriunda do fogo. “Ela (a técnica) me disse que onde tem fogo não cria fuligem, ela vai pro lado, então a chama começou na parte dianteira do veículo onde fica a bateria” esclareceu o delegado. Também foram encontrados próximo da bateria fios rompidos, bem característicos de curto-circuito e ainda observado que os vidros do veículo derreteram de forma lenta. Caso o fogo tivesse iniciado pela casa a característica seria diferente.
O laudo está sendo elaborado pelo IGP em Porto Alegre e será remetido para a Delegacia de Polícia de Marcelino Ramos nos próximos dias. O proprietário do veículo era o brigadiano Ladimir Moreira Branco que usava a casa como garagem. O veículo, um Peugeot 206 ano 2003, não tinha seguro.
Ouça entrevista com o delegado