Passadas 48 horas do sequestro da médica Tamires Gemelli da Silva Mignoni, ocorrido pouco antes do meio dia de sexta-feira(16), o caso segue sendo investigado sob sigilo, por grupos especializados da polícia do Rio Grande do Sul e Paraná. Segundo a imprensa do Paraná, o Grupo Tigre, reconhecido pelo nível de especialização em investigar casos de sequestros, se integrou a polícia gaúcha.Para a imprensa, a coordenação da operação está pedindo a “contribuição com silêncio”.A imprensa do RS, entendendo a situação delicada do fato, está contribuindo com a polícia. Alguns jornais do Paraná ainda divulgaram algumas informações neste domingo, mas a grande maioria silenciou. A polícia também está contando com a ajuda da população no sentido de não publicar “fakes” sobre o fato e não compartilhar publicações que circulam nas redes sociais.Um delegado do DEIC, que comanda as buscas, disse neste domingo, em resposta a um pedido de informações sobre o trabalho da polícia que “é preciso entender que se trata de um caso extremamente diferenciado de outros fatos policiais. Não é o momento de informar os cidadãos, mesmo com todos os direitos de saberem dos fatos, como forma de contribuir com a investigação e preservar a vida da vítima. A polícia vai, tão logo isso termine, dar todas as informações pertinentes”.