A 29ª edição da JOANPEPA em Marcelino Ramos encerrou com chave de ouro neste domingo (24). Um grande público compareceu ao pavilhão da festa para o tradicional Costelão Gaúcho e principalmente para o show com o grupo Os Monarcas. A programação teve início nas primeiras horas da manhã com um grupo de cavalarianos que saiu do distrito de Pinhalzinho rumo à cidade. Embaixo de uma garoa fina, que não foi obstáculo, eles cumpriram o trajeto na chamada cavalgada da integração. Chegaram em frente ao pavilhão por volta das 11h30 onde receberam a benção do pároco.
Ao meio dia foi servido o Costelão. Os assadores, que madrugaram neste domingo, assaram mais de meia tonelada de carne. O fogo foi acesso por volta das 03h30 da manhã. Quando o relógio marcou meio dia as primeiras costelas já estavam prontas e começaram ser servidas. O público rasgou elogios.
Depois do almoço alunos da Escola Municipal Rui Barbosa se apresentaram ao público, bem como outros grupos de dança tradicionalistas. A festa encerrou com um belo fandango animado pelo grupo Os Monarcas.
A JOANPEPA mais uma vez superou as expectativas em se tratando de organização e qualidade na gastronomia. Confira abaixo algumas fotos do último dia do evento.
Depois de tantos shows medíocres, com forte apelo sexual, apologia as drogas e bebidas, cheguei a pensar que a sociedade estava denegrida, que era esse o tipo de diversão que buscavam.
Aí vieram Os Monarcas, onde até os assistentes de palco devem levar uma vida regrada para permanecer no grupo. Com boa música dançante, pregando o respeito as famílias e as tradições Gaúchas num ginásio lotado onde dançavam aos pares desde crianças de 10 anos a casais com mais de 70, não se viu nenhum segurança tão comum em qualquer outro evento, ainda assim não houve qualquer indicio de provocações ou abusos, porque ali estavam jovens com suas namoradas e famílias inteiras. Era outro nível.
Com um brilhante show e um final surpreendente, Os Monarcas nos mostraram que nem tudo está perdido, que dá sim para se divertir de modo racional sem agredir de que forma seja direitos e liberdade alheia. E que ainda há muita gente que aprecia um evento ético e moral.
Que venham outros do tipo.