
A partir de pressões por parte dos municípios lindeiros o Consórcio Itá, responsável pelo lago, decidiu fazer uma revisão no Plano Diretor. Ou seja, foi aberta a possibilidade da comunidade sugerir mudanças buscando principalmente o desenvolvimento destas regiões que estão engessadas pelas regradas. Pessoas físicas, jurídicas, entidades e outros podem e devem colaborar encaminhando proposta de revisão até o próximo sábado dia 30. As propostas e reivindicações serão analisadas e sendo viáveis deverão ser incorporadas ao novo Plano Diretor. As propostas devem ser encaminhadas por e-mail para os seguintes endereços: planodiretor@consorcioita.com.br ou amulbi.planodiretor@gmail.com. Outra opção é preencher um formulário no site da prefeitura. (CLIQUE AQUI)
A Associação dos Comerciantes do Balneário de Marcelino Ramos (ASCOBOL), diante desta importante abertura, está encaminhando duas solicitações que tem por objetivo principal tornar a Área de Preservação Permanente (APP) em Área de Uso Especial (ZUE). A ideia inicial é criar a Zona de Uso Especial da Ponte do Formentom até o término da área urbana da cidade numa proposta mais ampla. Caso isso não seja possível, a ASCOBOL solicita então em transformação de ZUE a encosta do lago do Shopping do Balneário até a Estação Ferroviária. “Ai virando ZUE poderão ser pleiteados projetos de utilização da margem para bem comum da comunidade, do nosso turismo” comentou Andrigo Mileski, presidente da ASCOBOL.
A comunidade precisa se mobilizar pois agora é a hora da pressão no sentido de solicitar estas importantes alterações. O prazo termina dia 30, sábado.

Sugestão: Construir rampas de acesso públicas para embarcações ao longo do lago, mesmo distante das cidades, próximos de rodovias e áreas habitadas em finais de semana, para evitar que cada morador/usuário tenha que fazer o seu acesso, o que não é permitido. Assim poderiam ser aproveitadas regiões onde estradas vicinais passam bem próximas ao lago, ocasionando muito baixo ou nenhum dano à natureza.
Agora é o momento do povo marcelinense se manifestar e apresentar suas sugestões e propostas. A legislação de APPs é rígida, sabemos, mas algumas concessões podem ser feitas, desde que lógicas, legais e que de fato atendam ao interesse da população. Marcelino Ramos depende, muito, do turismo e a exploração do Lago do Rio Uruguai, com responsabilidade ambiental, é necessária.
Neri Biavatti
Radialista
Panambi – RS